Nesta segunda-feira (22/04), os usuários que acessarem o buscador do Google serão recebidos com um Doodle especial em comemoração ao Dia da Terra. Ao clicar em uma das imagens destacadas, que mostram alguns dos lugares emblemáticos que preservam a biodiversidade do nosso planeta, os usuários serão direcionados para uma página de pesquisa sobre o progresso no combate às mudanças climáticas.
O Google destaca a crescente busca das pessoas por maneiras de viver de forma mais sustentável. Mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo irão celebrar o Dia da Terra, um lembrete importante para adotar hábitos sustentáveis durante todo o ano e continuar o trabalho essencial para conservar água, eletricidade e outros recursos.
Este lembrete chega em um momento crucial, pois a Terra acaba de registrar, pelo 10º mês consecutivo, o mês mais quente da história. Segundo o observatório europeu Copernicus, março teve uma temperatura média superficial de 14,14°C, superando o recorde anterior de 2016 em 0,1°C. Além disso, essa temperatura está 1,68°C acima do período pré-industrial (1850-1900).
Esse registro reforça a urgência da crise climática global, principalmente causada pela emissão de gases de efeito estufa, como os provenientes dos combustíveis fósseis. A concentração desses gases na atmosfera está aumentando a retenção do calor irradiado pela superfície, elevando a temperatura média do nosso planeta Terra.
Em janeiro, cientistas da Copernicus já haviam alertado que a temperatura global iria ultrapassar, neste ano, o limite de 1,5°C estipulado pelo Acordo de Paris em relação aos níveis pré-industriais. Esse cenário é alarmante, pois o aquecimento acima dessa meta terá consequências extremas para o meio ambiente e para a humanidade.
Impacto em cidades costeiras como o Rio de Janeiro
Entre os principais impactos estão o aumento de incêndios florestais, períodos de seca mais intensos, aumento da transmissão de doenças por mosquitos, além da extinção de espécies. Outra consequência preocupante é o derretimento acelerado das geleiras, o que pode resultar na submersão de cidades costeiras como o Rio de Janeiro nos próximos anos.
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